Cidade - Espaços Públicos
Página 1 de 1
Cidade - Espaços Públicos
Desde Aristóteles e possivelmente muito antes disto, quando a humanidade optou por viver em comunidades fixas num local a ser compartilhado, deixando para trás um estilo de vida nômade, as cidades passaram a ser o locus próprio para o desenvolvimento das potencialidades humanas. Todavia, em sociedades sub-desenvolvidas ou em desenvolvimento temos a cidade apenas com um espaço para favorecer e facilitar o trabalho em prol da visão econômica hegenômica e dominante. Nestes casos, a ideia é ligar a periferia onde moram os trabalhadores aos centros industriais tendo como base que serviços básicos de saúde e acesso a um comércio mínimo de produtos que possam prover alimentação básica e conforto no sentido mínimo da subsistência sejam suficientes para uma vida em sociedade. Aspectos importantes como lazer, cultura e vicência civilizada (no sentido de desfrutar a vida em comunidade e ser aprimorado por tal existência) como espaços culturais e de lazer tal como parques, teatros, museus, áreas verdes para o convívio com a natureza e práticas esportivas são tidos como preocupações secundárias - quando presentes, ou como algo que é reservado apenas aos que possuem acesso a bens privados tal como chácaras ou condomínios privativos.
Conjuntamente a toda esta inadequação dos espaços públicos para uma vida digna de todos os cidadãos, também pode-se observar uma especulação imobiliária pesada, dirigida muitas vezes por um pequeno grupo de pessoas ou de empresas e uma cidade altamente compactada, sufocada num pequeno espaço, a despeito das grandes dimensões territoriais dos municípios brasileiros.
Dito isto, a questão que se faz necessária aqui tem uma dupla função. Primeiro é preciso detectar e trazer à luz esta inadequação dos espaços públicos ao público; e, posteriormente, apresentar soluções para esta contradição que implica nas cidades serem contrárias ao desenvolvimento pleno de seus cidadãos. Ou seja, onde e como nossa cidade falha e como poderemos sanar isto?
Conjuntamente a toda esta inadequação dos espaços públicos para uma vida digna de todos os cidadãos, também pode-se observar uma especulação imobiliária pesada, dirigida muitas vezes por um pequeno grupo de pessoas ou de empresas e uma cidade altamente compactada, sufocada num pequeno espaço, a despeito das grandes dimensões territoriais dos municípios brasileiros.
Dito isto, a questão que se faz necessária aqui tem uma dupla função. Primeiro é preciso detectar e trazer à luz esta inadequação dos espaços públicos ao público; e, posteriormente, apresentar soluções para esta contradição que implica nas cidades serem contrárias ao desenvolvimento pleno de seus cidadãos. Ou seja, onde e como nossa cidade falha e como poderemos sanar isto?
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|